Dicas para conquista
Quando duas pessoas se encontram com o intuito de estabelecerem uma conexão emocional, os caminhos se resolvem principalmente pelo diálogo. Palavra dita fora do momento oportuno pode colocar tudo a perder. É a conquista amorosa.
Algumas informações a respeito da vida de cada um são dispensáveis nos primeiros encontros. Conforme o casal vai se conhecendo, páginas com os assuntos mais delicados ou dúvidas vão se abrindo naturalmente.
Em um primeiro momento, o objetivo de ambos é se conhecerem melhor, sem avidez. Importante falar sobre si, do que gosta; ouvir o outro, perceber aos poucos seu perfil.
Use a sinceridade e a transparência ao falar. O que deve prevalecer é um bate-papo leve sobre assuntos interessantes para ambos.
Se alguém for a um encontro com um protótipo ideal em mente, disposto a descartar prontamente o outro, caso este não se encaixe totalmente em seu imaginário, perder-se-á o tempo de ambos.
Deixe um pouco as dores de lado. Evite falar de mágoas passadas. Não abra com muita rapidez seu passado, seus desejos, suas fragilidades, seus fracassos.
Não dramatize demais seu passado, nem fique alongando detalhes que possam entediar seu ouvinte. Não esconda ou minta a respeito de seu passado, mas escolha o momento certo para o desvendar. É importante que todo encontro seja agradável e estimulante.
Só uma mentirinha?
Não invente mentiras! Não minta sobre sua idade, sua família, seu passado, ou seja lá o que for! Se você não se sente à vontade para falar acerca de determinado assunto, melhor dizer que prefere falar de outra coisa. Lembre-se de que a mentira abala a confiança: “Se mentiu sobre isto e isto... O que mais será mentira?...” O importante é não blefar. Mesmo uma “mentirinha à toa”, daquelas que parecem não causar dano algum, diminui a sua credibilidade.
Abandone as máscaras e dê possibilidade de construir um relacionamento sério. Mentira não combina com “namoro”, nem com qualquer tipo de relacionamento.
Ainda pior que a mentira é exagerar nas meias verdades, o que dará a nítida impressão de propaganda enganosa, quando descobertas. Dizer que é conhecedor de algum assunto, sem sê-lo, poderá deixar em um beco sem saída.
Falar de doenças?
Falar somente de doenças é desagradável, deixa o clima pesaroso. Detalhes a respeito de cirurgias que fez, sintomas, dores, só agradarão a um hipocondríaco. Se a conversa chegar a tais assuntos, seja breve. Problemas de família ou financeiros...
Falar o tempo todo a respeito de sua família?
Comparar atitudes entre pessoas, não é de bom-tom. Cada pessoa é única, com padrões sociais distintos que devem ser respeitados sempre.
Falar de “ex”?
A palavra “ex” já diz por si, são coisas do passado. Não é interessante trazer para o presente momentos idos, conquistas, fantasmas e dissabores de outros tempos.
Falar gírias e palavrões?
Cada pessoa reage de maneira diferente em relação ao que escuta. Uma piada pode descontrair, demonstra senso de humor, mas deve ser apropriada e comedida. Utilizar termos vulgares em uma conversa – independentemente do contexto em que se empregam – é preferível evitar.
É permitido ser radical para impressionar?
Alguns assuntos que evocam paixões ou que implicam conceitos e convicções arraigadas – como religião, futebol, política - devem ser enunciados com cautela. Ouça o que o outro tem a dizer e, se achar conveniente, expresse o seu ponto de vista, observando o respeito à opinião alheia.
Expor a opinião de forma acalorada acerca de assunto polêmico não é bom sinal. Caso você discorde do que está ouvindo, poderá esclarecer calmamente o seu entendimento, sem fazer disso um campo de batalha. Cada pessoa tem uma forma diferente de perceber o mundo, e pretender enquadrar o mundo em seu ponto de vista é puro autoritarismo. Use o poder de argumentos de autoridade, por isso convincentes; jamais os argumentos de força, autoritários a ponto de dividir ou excluir pessoas.
Falar demais?
Antes de ser um bom falante, melhor ser um bom ouvinte. Cuidado para não falar demais, pelos cotovelos, pois a pessoa prolixa tende a ser cansativa e até irritante.
Quando surgir um silêncio prolongado, não vá cobrar do outro, para falar alguma coisa, tipo: “O gato comeu a sua língua?” Se cobramos, o efeito é contrário. A pessoa pode se sentir constrangida e fechar o canal de comunicação. Pense você em um assunto interessante e reinicie a conversa. Use o bom senso, pense antes de falar, preocupe-se mais em ouvir o outro. Isto é um passo certeiro rumo a um diálogo interessante. Se você perceber que o seu par está com alguma dificuldade, não dê indireta, nem interprete prematuramente.
Falar com orgulho?
Orgulho é o conceito elevado que alguém faz de si. Demonstrar soberba, contar vantagens e vitórias depõe contra você. Se você tem muitas qualidades e conseguiu muitas coisas - bens materiais, realização profissional, se já viajou o mundo, conhece muitos lugares – procure ser modesto quanto a esses assuntos. Não é bom ficar repetindo e falando, contando detalhes horas a fio.
Evite também falar somente de trabalho. Ter elevada autoestima é muito importante, mas o enaltecimento exagerado de si não costuma suscitar simpatia.
Maledicências?
Apontar defeitos nas pessoas causa má impressão. Não é edificante falar mal da vida de outros, ou contar histórias e mais histórias que denigrem a imagem alheia. A maledicência apenas danificará a sua imagem perante o outro.
Do livro: Cupidos profissionais - A conquista ímpar do par.
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