Temos em cada dia da nossa vida a liberdade de escolha, mas infelizmente, muitos de nós não sabemos utilizar esse poder divino do livre arbítrio que nos dá a oportunidade de escrever a nossa própria história de amor.
“O amor é o mais completo e perfeito exercício da vida”, assim sendo ele não vem pronto escrito em um livro onde cada um segue o script e pronto.
Deus nos deu esse presente de cada dia, você poder escrever uma nova página do livro da sua vida, da sua história de amor. E pensamos ser mais fácil acreditarmos no destino que está escrito, mas pôr quem? Por Deus? Pelos signos? Por um dedo misterioso do cosmo?
Pensamos que se Deus nos deu essa liberdade de escolha, se já não nascemos em pares formados, unidos desde o nascimento, porque ele teria que escrever também as histórias de amor dos nossos livros? Sem nos dar a oportunidade de aprender a cair e a levantar? Ele já nos deu o maior presente que é a possibilidade de sentir amor, uma emoção poderosíssima que domina do cabelo ao dedão do pé.
Uma história de amor pode ser feliz sim com qualidade e intensidade como dizia o nosso poeta: “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure...”.
Se você quiser que o seu amor dê certo ame intensamente, ame muito, primeiro a si, ame a vida e sua capacidade de amar; transborde de amor e então você estará no “ponto” para partilhar essa emoção fantástica.
Amar é uma decisão individual, você é quem decide: Amar ou amargar?
Lemos uma frase que nos ajudou a entender que: “A maior tragédia do amor é quando o medo de perder é mais forte que a vontade de ganhar. Sempre pensamos que queremos amar e ser amados, mas às vezes o medo domina. E se tomar o fora? E se me trocar por outra pessoa? E se eu me machucar? Etc...Mas o que é melhor? Ter e perder ou nunca amar para não correr o risco de sofrer?
Acreditamos que amar vale a pena. É melhor amar correndo o risco de perder a que nunca amar, é melhor viver momentos maravilhosos para relembrar, a que viver em uma fumaça cinzenta e sem brilho no compartimento memorial chamado “sala dos sentimentos”. É melhor se apaixonar mesmo que seja para sofrer depois (Deus nos livre!) a que virar um rabugento ambulante, protegendo o coração desta maravilhosa emoção.
Amor não mata, mas a falta de amor pode matar, aos poucos, bem devagar, como disse Alceu Valença “A solidão é fera, a solidão devora, é amiga das horas, prima-irmã do tempo e faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração, solidão...”.
Amar pode dar certo. Se você der uma oportunidade para que aconteça, viva intensamente a relação de amor que está acontecendo, mas se você não estiver amando, abra um espaço na sua vida para que o amor aconteça, observe a você mesmo e pergunte-se: Será que não estou tentando me proteger colocando a história do livro do amor dentro de um pacote com garantias?
Corra o risco de sentir o friozinho na barriga quando aquele alguém especial se aproxima; se você for capaz de experimentar o amor, você poderá transmiti-lo e quem o manifesta sentirá a energia ao seu redor.
Ame sem esperar as garantias, dê amor antes de receber a quantidade que você gostaria, viva-o pela simples razão de ser humano e pela oportunidade. Ao invés de ficar fazendo cobranças, seja grato a esta pessoa especial, por ter sido capaz de acordar este sentimento tão precioso em você, desfrute desta emoção. Felizes são os corações que se permitem transbordar de amor vivendo intensamente.
E então um dia, quando você olhar para trás, buscando os momentos especiais da sua vida, para trazer o colorido no peito, você reviverá todas as emoções que foi capaz de sentir, todas as emoções que corajosamente viveu e aí dirá para si mesmo com o coração em regozijo e paz: Valeu pena!